Vinhos e espumantes para o verão indicados pelo sommelier Gilvan Pires

 
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Janeiro é tempo de sol, é tempo de mar e é tempo de piscina – pelo menos aqui no Brasil. Muitos brasilienses viajam para o litoral para curtir uma praia com a família, mas outros já optam por ficar na capital, desfrutando dos lazeres de Brasília ou apenas descansando. Mas, para desmistificar a crença de que vinho só combina no inverno, o sommelier Gilvan Pires, da Pires de Sá Vinhos, dá algumas dicas de como harmonizar vinhos e espumantes na estação mais quente do ano.

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Gilvan Pires – Foto André Zimmer

Para quem foi se deliciar no mar, com direito a petiscos de lulas empanadas, siris, caranguejos, e muito mais, além das deliciosas moquecas e das lagostas, o ideal é optar por espumantes ou vinhos brancos e rosés.  Eles harmonizam perfeitamente com qualquer fruto do mar, seja ele prato principal ou apenas quitute de quiosque de praia. Gilvan relembra a importância de levar os rótulos em uma bolsa térmica, com bastante gelo, para manter a temperatura ideal dos vinhos, além disso, dar preferência para as taças de plástico ou de acrílico, para não correr o risco de quebrá-las.

Gilvan salienta que os espumantes brasileiros estão entre os melhores do mundo, com grande aceitação no exterior. Um dos rótulos mais solicitados é o Arte, da Casa Valduga, disponível nas versões Brut, Demi-Séc e Rosé.Campeão de vendas, ele é elaborado pelo método Champénoise – mesmo método que elabora os Champagnes da França – e possui o melhor custo-benefício do mercado. Além disso, há as linhas Nero e Nero Celebration, da Casa Valduga, importadas pela Domno, em que os rótulos são feitos pelo método Charmat – fermentação se dá em autoclaves de aço inox.

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Entre os vinhos brancos, as uvas indicadas são a Gewurztraminer, a Chardonnay, a Pinot Grigio, a Sauvignon Blanc e a Torrontés. Boas pedidas são os rótulos Identidade (Gewurztraminer), da Casa Valduga, o Casa Valduga Gran Reserva (Chardonnay), o Argento (Pinot Grigio), o Casa del Bosque (Sauvignon Blanc) e o Los Haroldos (Torrontés). Para quem prefere um rosé, duas opções diferentes, para sair do comum, são o Cordilheira Andina, Rosé feito com a uva Syrah, e o Casa Valduga, Rosé feito com a uva Merlot.

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Já para quem ficou em Brasília, o ideal é analisar o prato. Peixes e frutos do mar sempre cairão bem com brancos e espumantes, enquanto as carnes, com tintos. Mas, mesmo as carnes devem ser analisadas mais à fundo. Se for um prato com um tempero mais leve, o ideal é a uva Pinot Noir. Já um prato com um tempero mais marcante pede uvas mais encorpadas, como a Syrah, a Cabernet Sauvignon, a Merlot e a Cabernet Franc. Para os churrascos de domingo, o ideal é que os convidados entrem em acordo e escolham uvas que agradem a todos. Segundo Gilvan, neste caso, não há regras. O que importa é deixar todo mundo à vontade e feliz.

Edição: Su Maestri
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