O sommelier Rafael Sá, da Pires de Sá Vinhos, escalou 11 rótulos de vinhos nacionais ideais para entrar em jogo e abastecer sua adega.
O Brasil se consolidou como o 5º maior produtor de vinho no Hemisfério Sul e, indiscutivelmente é um dos mercados cresce exponencialmente no mundo. Deixando de lado a antiga crença de que a bebida nacional não tem prestígio, vamos mostrar uma seleção campeã dos vinhos que vêm surpreendendo o mundo todo.
O sommelier Rafael Sá, da Pires de Sá Vinhos, escalou 11 rótulos brasileiríssimos para entrar em campo nesta copa de 2018. “Ganhamos mais títulos com vinhos do que com futebol”, defende Rafael, que escalou uma seleção de primeira:
Espumante 130 Casa Valduga. “Já ganhou várias vezes o melhor do Brasil e também está entre os melhores do mundo. A garrafa no estilo sino dá um charme, além de ser muito bonita é um produto com uma qualidade excepcional.” afirma Rafael Sá.
Seguimos para Cave Geisse Brut Nature. “Produto excelente!”. Um espumante que porta complexidade, intensidade e muita personalidade, produzido em Pinto Bandeira, em uma das mais prestigiadas vinícolas do Brasil.
Leopoldina Chardonnay Grand Casa Valduga. Premiado recentemente com Medalha de ouro e um honroso quarto lugar. Excelentes colocações conquistadas pelo vinho Leopoldina Gran Chardonnay no Concurso Chardonnay Du Monde, realizado na França. É a primeira vez que um vinho brasileiro entra para o ranking Top10.
Tempos Lorena. “Um vinho produzido pela Vinícola Góes no interior de São Paulo. Surpreende pelo preço e pelo aroma. Uma uva que foi desenvolvida pela Embrapa especialmente para o terroir brasileiro.”
Aurora Pinto Bandeira. “O nome é uma homenagem a cidade de Pinto Bandeira. Esse Chardonnay barricado, porta muito frescor e também ganha complexidade e estrutura, com um toque totalmente único.”
Luis Argenta Gewurztraminer. Produzido em Flores da Cunha, esse vinho tem uma explosão dos aromas florais típicos da casta Gewurztraminer. Muito equilibrado, agradavelmente fresco, boa acidez, mas com intensidade moderada como é de costume para a uva. “O design moderno e charmoso da garrafa foi criado para receber esse vinho de uvas típicas da Alsácia, e que tem encontrado solo fértil no Brasil.”
Casa Valduga Leopoldina Rosé. “Feito 100% com uva Merlot, porta muito frescor, lembrando muito os vinhos da Provence, berço dos rosés. Excelente pedida para quem gosta de frutos do mar. Principalmente camarão, salmão e sushis. Bate um bolão.”
Villa Francioni VF, produzido pela Vinícola Villa Francioni em São Joaquim, conhecida por seus ótimos vinhos de altitude. “Vinho da Serra Catarinense com muito corpo e muita expressão, elaborado com um blend das uvas: Cabernet franc, Carbernet sauvignon, Merlot, Malbec, Sangiovese, Syrah, Petit verdot e Pinot noir.” Vale conhecer esse belo rótulo.
Miolo Terroir é um dos precursores vinhos brasileiros a ser classificado no exterior e obter premiações. Vinho de garagem, é um varietal 100% Merlot, que passa por envelhecimento em barrica carvalho francês por 12 meses, resultando em um excelente tinto estruturado e equilibrado. Vinho para degustar com alguns anos de garrafa, porque pode evolui muito em garrafa. Eleito Melhor Merlot do Mundo em Londres.
Raízes Casa Valduga, um belíssimo corte de Cabernet Sauvignon, Cabertnet Franc e Tannat. Edição limitada da Casa Valduga, é produzido em Encruzilhada do Sul, região nova de produção de vinhos do Brasil. “É uma tentativa de sair um pouco do tradicional e entrar na fronteira com o Uruguai e fazer algo diferente.” afirma Rafael Sá.
Por fim, destacamos o Salton Desejo Merlot que segue a linha de terroir do Brasil. Barricado e com bastante intensidade, este vinho foi considerado um dos melhores do Brasil e é bem premiado internacionalmente.”
Edição: Su Maestri
Imagens: Divulgação/Internet