Os produtores brasileiros comemoram a anuncio feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na última terça-feira (4), que definiu o valor mínimo que será pago pelo quilo da uva industrial na safra 2018/2019 em R$ 1,03.
Presidente da Frente Parlamentar em defesa da Vitivinicultura, Hamm destacou que o reajuste do preço era uma reivindicação do setor. “Essa é uma boa notícia para os produtores que enfrentaram a elevação dos custos de produção em decorrência da precificação ser em dólar, que acabou retirando boa parte da margem de lucro dos agricultores. Estamos propondo um reequilíbrio para os vinicultores e a indústria”, afirmou.
O parlamentar, que também é produtor de uvas viníferas, ressaltou que uma das principais preocupações é diminuir o impacto dos prejuízos na Serra Gaúcha, principal polo vitivinícola do país, que foi atingida pelo granizo que destruiu boa parte dos parreirais no final de outubro.
“Estivemos reunidos com os produtores da região da Serra e Campos de Cima da Serra e constamos que a situação é muito grave, com perdas que chegam a 90% da produção. Além do reajuste do preço mínimo da uva vamos trabalhar para modernizar a Lei do Vinho e reduzir as alíquotas do IPI do vinho”, afirmou.
O reajuste do preço deve ser aplicado já a partir do dia 1º de janeiro de 2019 e vale para as regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil.
Edição: Su Maestri
Imagem: Arquivo Ibravin