No fim do mês de março, a Embaixada do Japão promoveu o evento “Encontro com Saquê em Brasília”. O objetivo foi apresentar o saquê, a fascinante bebida tradicional japonesa, aos varejistas e importadores de bebidas alcoólicas, representantes de hotéis e jornalistas de Brasília.
Os convidados tiveram a oportunidade de participar
de uma degustação de diferentes variedades de saquê japonês disponíveis para comercialização no B
rasil, harmonizados com um jantar especialmente elaborado pelo chef da residência oficial da embaixada.
A ocasião contou com um convidado especial, um verdadeiro sommelier de saquê (“Kikisake-shi”, em japonês). Alexandre Iida é um “Sake Samurai”, título concedido pelo órgão de produtores japoneses de saquê a profissionais que divulgam os atrativos da bebida aos outros países. Os convidados puderam aprender com Alexandre em um curso básico oferecido durante o evento.
Embora a culinária japonesa tenha sido abraçada pela população de Brasília, o legítimo saquê japonês de qualidade ainda é raro nos restaurantes e lojas da cidade. Este é um potencial de mercado pouco atendido, e que representa uma notável oportunidade para os empreendedores da capital.
O mundo já percebeu o atrativo desse produto: as exportações de saquê japonês atingiram em 2018 o recorde de 22,2 bilhões de ienes, sendo que um terço deste volume foi destinado apenas aos Estados Unidos. O Brasil, com sua forte presença nipônica, tem grandes condições de também figurar entre os maiores consumidores de saquê do globo.
Edição : Vinho Capital