Quase quatro mil árvores preservadas. Cerca de 61 toneladas de papel a menos enviadas para os aterros sanitários. A redução na emissão de 144,2 mil toneladas de gás carbônico (CO2) na atmosfera pela Vinícola Aurora nos últimos 12 meses é equivalente, ainda, a quase 1,5 mil carros à gasolina percorrendo 500 quilômetros.
A cooperativa recebeu o Certificado de Redução de Emissão de Gases de Efeito Estufa por utilizar, no período, apenas energia elétrica proveniente de usinas de fontes renováveis e incentivadas pelo governo federal, como eólica, solar, biomassa, de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs). O certificado foi emitido pela Consultoria em Energia Ludfor.
Os dados dos cálculos de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) seguem as metodologias reconhecidas internacionalmente, como o GHG Protocol Corporate Standart da The Green house Gas Protocol Initiative e o Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC).
O diretor superintendente da Aurora, Hermínio Ficagna, lembra que a cooperativa já vem trabalhando na redução de gás carbônico e em outras iniciativas de preservação ao meio ambiente há mais de uma década. Entre os exemplos, está a nova planta industrial da cooperativa, inaugurada em maio de 2019, no Vale do Vinhedos, em Bento Gonçalves, que é a primeira fábrica do Brasil com certificado LEED versão 4.0, ou seja, é 100% sustentável.
“A nossa matéria-prima vem da natureza, temos um compromisso social e ambiental e estamos trabalhando para preservar os recursos naturais e, consequentemente, reduzindo custos de produção”, acredita.
A unidade Vinhedos, como é chamada, possui uma área total superior a 24 mil metros quadrados, captação de luz natural, totalmente automatizada e com estrutura para abrigar o crescimento contínuo da vinícola por décadas. O espaço fica na entrada do Vale dos Vinhedos.
Maior vinícola brasileira, a Aurora conta com a dedicação de 1,1 mil famílias associadas, em 11 municípios, e o engajamento de 500 funcionários divididos em três unidades em Bento Gonçalves e outra em Pinto Bandeira. Nos últimos 10 anos, o faturamento da vinícola triplicou, chegando a R$ 558 milhões em 2019, o melhor desempenho de toda sua história que chegará a 90 anos em 2021. O resultado, mais uma vez, a consolida como a vinícola que mais fatura no país e também como líder de mercado nas categorias de vinhos finos, sucos de uva e coolers. O suco de uva integral representa cerca de 60% da receita total da empresa.
“Estes resultados mostram que é possível conciliar crescimento comercial e expansão produtiva com a preservação aos recursos naturais, com o uso de uma matriz energética limpa e sustentável”, acrescenta Ficagna.