Com um sabor adocicado e marcante, o alho negro é bastante cultivado no Japão e Coreia e ganhou o paladar dos brasilienses. A iguaria de coloração preta e textura mais macia passa por um processo de fermentação que dura cerca de 25 a 40 dias e possui valores que chegam até R$340. Na capital federal, o chef Marcello Lopes produz o vegetal utilizando um método caseiro, em uma estufa desidratadora, que comporta cerca de 20 quilos do ingrediente.
Marcello aprendeu o processo de fermentação com um amigo coreano quando morou na Austrália. Ao abrir o Blend Boucherie, ele apostou na produção do alho negro em várias panelas elétricas. Porém, a aceitação dos pratos com a iguaria foi tão alta que ele adquiriu uma fermentadora para aumentar a confecção do superalimento.
“Colocamos o alho fresco em prateleiras na máquina, que mantém a temperatura e umidade para caramelizar o bulbo e deixá-lo com a consistência e coloração desejada. É um processo longo, que pode chegar até 40 dias para ficar pronto e também exige muito cuidado na produção. Por isso, preciso monitorar a cada cinco dias”, explica Lopes.
Segundo o chef, o alho negro é famoso também por conta dos beneficios para saúde. “Além de não ter aditivos químicos, ele é um superalimento, excelente para imunidade”, ressalta Marcello.
No Blend Boucherie, restaurante do chef, os comensais podem saborear a delícia no arroz de alho negro, que faz parte do rodizio de guarnições da casa (R$ 55,90 por pessoa). Já no Cantinho Italiano do menu, a iguaria está presente no fettuccine três alhos (R$ 61,90).
Blend Boucherie
CLN 412 Norte, Bloco B
Informações e pedidos: (61) 3544-7444
Horário de funcionamento: de terça a quinta das 12h às 15h e das 18h30 às 23h/ Sexta e Sábado das 12h às 16h e das 18h30 à 0h e domingo das 12h às 16h e das 18h30 às 23h
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