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Pandemia: Abrasel-DF traz propostas para atual cenário

Fundo emergencial, ampliação do prazo do Refis e parcelamento de impostos sem multas e sem juros são algumas das medidas propostas ao GDF

Beto Pinheiro, presidente da Abrasel-DF

O setor de alimentação fora do lar tem sido um dos mais atingidos desde que a pandemia começou, há exatamente um ano. A Abrasel-DF sabe disso e tem lutado para trazer propostas plausíveis para conseguir ajudar o ramo de bares e restaurantes. Com o novo lockdown, o posicionamento da entidade tem sido o de, em primeiro lugar, preservar as vidas, sem, no entanto, deixar de lado a saúde das empresas. Segundo o Presidente da Abrasel-DF Beto Pinheiro, uma das propostas que ajudariam o setor seria o financiamento das folhas de pagamentos por meio do fundo emergencial. O autor da proposta, que já foi encaminhada ao governo, é o Deputado Rodrigo Delmasso (Republicanos), que procurou, com o documento, mitigar os danos às empresas, para que não houvesse ainda mais demissões.

E, por falar em demissões, o Distrito Federal já tem um novo recorde de desempregos: 16% da população, de acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego no DF. Para que esse quadro não evolua ainda mais, são necessárias ações em conjunto, como, além do uso do fundo emergencial, o parcelamento de alguns impostos, como IPVA e IPTU, sem multa e sem juros. A Abrasel-DF já encaminhou um ofício ao GDF pedindo esse parcelamento, bem como pedindo a ampliação do prazo do Refis, que até então terminaria no final deste mês. O ofício pede que ele seja estendido até o dia 31 de julho. 

Os especialistas preveem que março será o pior mês da pandemia, tanto para empresas quanto para a saúde. Portanto, segundo Beto, “nosso posicionamento é: agir com responsabilidade, tentando tirar a pressão do sistema hospitalar, para que possamos reabrir e conseguirmos voltar a movimentar a economia”, explica. Ele diz que o retorno das atividades trará pelo menos parte da receita, para que os empresários possam não somente terminar de pagar os empréstimos feitos no ano passado como sobreviver a este ano. “Nada é mais importante do que a vida, sem ela não temos nada, mas faço um apelo ao GDF para que nos ajude com esse plano de socorro”, conclui.

 

Abrasel-DF

@abrasel_df

Edição: Su Maestri

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