Antonio Agostinho Czarnobay e Mario Lucas Ieggli - Foto Fabíola Köche

Portfólio: Monte Castelo Sauvignon Blanc é a novidade da Bodega Czarnobay

Reafirmando a vocação de elaborar vinhos que expressam a singularidade do terroir da Serra do Sudeste do Rio Grande do Sul, a Bodega Czarnobay acaba de incorporar mais um rótulo ao seu portfólio. Resultado da dedicação dos enólogos Antônio Agostinho Czarnobay e Mario Lucas Ieggli, o Monte Castelo Sauvignon Blanc chega aos consumidores em um lote de apenas 1 mil garrafas. “É um típico Sauvignon Blanc da Serra do Sudeste, com um pouco mais de estrutura, médio teor alcoólico e boa acidez. No nariz, entrega bastante araçá e um toque verde, lembrando aspargo e broto de tomate. Perfeito para acompanhar pratos mais frescos”, descreve Czarnobay, um dos mais experientes profissionais do setor no Brasil.

Portfólio: Monte Castelo Sauvignon Blanc é a novidade da Bodega CzarnobayAlém do Monte Castelo Sauvignon Blanc, outro rótulo recém-lançado foi o AAC Nº 2, cujas iniciais são uma referência a Antônio Agostinho Czarnobay. Composto por Merlot, Touriga Nacional, Ancellotta e Cabernet Sauvignon de safras distintas, sua elaboração contém 30% do corte Nº 1, lançado em 2019, e os outros 70% compondo as mesmas variedades com safras mais recentes. O vinho passou 14 meses em barricas de carvalho francês e a tiragem é limitada em 1 mil garrafas.

“A ideia do AAC é fazer um vinho de corte o mais harmônico possível. Além disso, sempre vamos guardar um pouco desses vinhos para ter uma raiz infinita. Então vai chegar lá no número 100 e vai ter um DNA desde o primeiro, porque sempre vamos guardar 30% do corte anterior”, explica Ieggli, acrescentando que as variedades utilizadas no blend poderão variar a cada edição do vinho.

terroir

Localizada em Encruzilhada do Sul, a 160 quilômetros de Porto Alegre, a Serra do Sudeste é hoje um dos principais polos da viticultura brasileira, com altitudes que variam de 400 a 500 metros acima do nível do mar. A região apresenta solos arenosos, originários de rochas graníticas, com baixa retenção de umidade, temperatura anual média de 17ºC, com dias quentes e secos e noites frias.

De setembro a março tem-se mais de 1.500 horas de insolação, superior ao mínimo de 1.250 horas necessárias para o cultivo de videiras, o que resulta em uvas com alta concentração de açúcares, compostos aromáticos, taninos e antocianinas (matéria corante) e acidez média. “Os vinhos tintos se destacam pelo excelente potencial de envelhecimento, enquanto os brancos e espumantes apresentam grande frescor e equilíbrio gustativo”, salienta Ieggli.

Sobre a Bodega Czarnobay

Um dos mais renomados enólogos brasileiros, Antônio Agostinho Czarnobay fez do vinho sua paixão e profissão há mais de 40 anos. Após mais de três décadas de trabalho na indústria vitivinícola brasileira, partiu em busca do sonho de cultivar vinhedos e elaborar vinhos únicos, com produção limitada em Encruzilhada do Sul, na Serra do Sudeste do Rio Grande do Sul. São cinco hectares de uvas, entre elas Chardonnay, Merlot, Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon, Ancellotta e Viognier.

O ano de 2012 marcou o início da comercialização dos vinhos da Bodega Czarnobay com o lançamento do espumante Pedregais Brut e o vinho Alto das Figueiras Merlot. Na safra seguinte a Touriga Nacional passa a integrar a linha Alto das Figueiras. Depois de alguns anos foi lançado o AAC Corte N°1, cujas iniciais fazem referência ao fundador, um assemblage de variedades de uvas e safras. Mais recentemente, o Monte Castelo Viognier Chardonnay tornou-se o primeiro vinho branco da vinícola. Atualmente, a produção é de 15 mil garrafas por safra.

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