A Vinícola Panizzon,
A chegada até a região serrana do Rio Grande do Sul foi precedida de uma jornada exaustiva, contada de geração em geração e lembrada com muito carinho por Filipe Panizzon, sócio da vinícola: “Eles desembarcaram no Rio de Janeiro, na Ilha das Flores. De lá, foram até Porto Alegre e da Capital subiram de barco até o Rio Caí. Chegando em São Sebastião do Caí, caminharam mais 30 km até chegar no lote destinado. Uma viagem bem longa e bem sofrida”. E por orgulho desta história é que a empresa decidiu realizar a homenagem.
A valorização da família e suas raízes é uma marca da Vinícola Panizzon, que mantém em sua sede um memorial aos antepassados, que pode ser visitado mediante agendamento. Esse valor também é percebido em seus produtos, que desde o início são batizados com símbolos afetivos, como o Vinagre Rosina que carrega o nome da matriarca da família, a nona Rosina, esposa do fundador.
Porém, Filipe explica que até hoje a história da imigração ainda não havia sido homenageada, apesar de ser uma memória tão forte dentro da cultura familiar. “A gente pensou em um nome que tivesse um storytelling bacana, porque é a história da nossa chegada aqui, que até então a gente não tinha nada sobre isso”.
Vinícola Panizzon expande
O lançamento da marca Arrivo 31, marca a expansão da Vinícola Panizzon no mercado dos vinhos importados. A nova linha tem origem chilena e expressa a técnica de elaboração e características do terroir do país sul-
A Arrivo 31 é a segunda marca de vinhos importados da Panizzon. A primeira foi lançada em 2018, com vinhos finos uruguaios, a Di Mallo. “Tivemos uma ótima aceitação dos consumidores, então decidimos seguir expandindo nesta linha, porém, não deixando de lado nossa produção própria, que também é muito reconhecida pela sua qualidade”, frisa o sócio.
Além dos vinhos importados, a Vinícola Panizzon também possui produção própria de vinhos finos elaboradas com uvas oriundas de terroirs gaúchos. Esta linha, que leva o nome da própria vinícola, conta atualmente com 8 vinhos tranquilos e 4 espumantes, alguns destes que carregam diversas premiações nacionais e internacionais. Mais informações podem ser obtidas no site https://www.panizzon.com.
Região dos Altos Montes – Localizada na Serra Gaúcha, entre os municípios de Flores da Cunha e Nova Pádua, a Região dos Altos Montes é responsável pela maior produção de uvas e vinhos do país, chegando 80 milhões de quilos de uva e 45 milhões de litros de vinho numa só safra. Desde 2002, a rede vitivinicultora e o enoturismo local são fortalecidos pela Associação de Produtores dos Vinhos dos Altos Montes (Apromontes), composta por doze vinícolas: Boscato Vinhos Finos, Casa Venturini Vinhos & Espumantes, Cave de Angelina Vinhos & Vinhedos, Fante Bebidas, Luiz Argenta Vinhos Finos, Terrasul Vinhos Finos, Valdemiz Vinhos Finos, Vinhos Fabian, Vinhos Viapiana, Vinícola Família Bebber, Vinícola Mioranza e Vinícola Panizzon. Mais informações podem ser obtidas em www.vinhosdosaltosmontes.