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Safra 2022: Vinícola Arte Viva comemora excelência

“Esse ano foi fantástico!” Assim o enólogo Giovanni Ferrari resume a safra 2022 da Arte Viva, vinícola boutique especializada em vinhos e espumantes premium e super premium localizada em Monte Belo do Sul, na Serra Gaúcha. Ele acrescenta que, embora a produtividade no campo tenha sido menor do que a da vindima anterior, em razão da estiagem, este ano a matéria-prima obteve maturação plena e maior concentração de compostos para dar mais estrutura e perfil aromático aos produtos.

No total, a Arte Viva processou em 2022 cerca de 60 mil quilos de uvas de fornecedores parceiros na Serra, na Safra 2022: Vinícola Arte Viva comemora excelência Campanha Gaúcha e na Serra do Sudeste, sendo 44 toneladas de variedades tintas e o restante, de brancas. “Destaco a cultivar Merlot, que obteve uma maturação fenólica plena. A característica aromática dela vem se desenvolvendo muito bem agora, com uma boa estrutura. Vai originar vinhos maravilhosos. A Chardonnay também vai resultar em excelentes vinhos”, prevê Ferrari. “Fomos bem, em detrimento do clima seco, com poucas chuvas, o que contribuiu muito para a qualidade do produto final”, acrescenta o enólogo.

Outro ponto que chamou a atenção do enólogo é o rendimento, que na safra 2022 deve se aproximar de 75%. Ou seja: com um quilo de uva será possível elaborar 750ml de vinho. Acima do observado em 2021 e 2020, quando os percentuais foram, respectivamente, 68% e 60%.

Ele cita ainda a excelente estrutura polifenólica, característica necessária para tornar o líquido em condições para passar por madeira. “Também estamos muito felizes porque conseguimos vinhos de concentração. A maturação polifenólica foi boa. Isso condiciona os vinhos à maturação em madeira, tanto em barrica de carvalho como nas madeiras brasileiras com as quais já trabalhamos”, comemora

Além da Merlot e da Chardonnay, Ferrari relaciona outras variedades que apresentaram excelente qualidade. Da Campanha Gaúcha, destaque para Marselan e Tannat, nas quais o clima seco e o solo arenoso contribuíram para um acúmulo maior de açúcar. “Então teremos vinhos mais alcoólicos daquela região”, explica o enólogo.

O enólogo Giovanni Ferrari celebra o rendimento da matéria-prima, que irá gerar excelentes vinhos e espumantes. Foto: Rodi Goulart

 

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Sueli Maestri

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